Defende também, que o conhecimento fica mais acessível por meio do incentivo às áreas cognitivas da percepção, atenção, memória, associação do conteúdo novo a conhecimentos já adquiridos, e, sobretudo pelo interesse do aluno em aprender determinado assunto. Por isso, a pedagogia desenvolvida por este pensador é reconhecida como Pedagogia do Interesse. Neste verdadeiro interesse estão “mergulhadas” as raízes das necessidades fundamentais, sejam físicas, morais ou intelectuais. Afirmava que há interesse quando se ama, admira, ou pelo que lembra o que se ama ou admira (associação).
Segundo Herbart, estar interessado em uma família de plantas, numa paisagem geográfica pode levar o aluno de modo agradável a se interessar por toda a História, Botânica ou Geografia. E mais, o aluno se interessa pelo professor que estima e pelo que ele ensina.
Considera bons métodos de manter a atenção: “Imagens, anedotas, gracejos, apresentações arranjadas, ou ainda, a perspectiva das satisfações da recompensa ou dos aborrecimentos da punição” Larroyo (1960), p.269. Também aconselha para despertar o interesse, as cores vivas, gritaria, no lugar de cores neutras e sons surdos.
Intelectualista pregava o rigor da disciplina para a transmissão dos conhecimentos para os pequeninos, mas condenava a coerção para a formação moral, pois para ele, a vontade deveria ser livre.
Todo conhecimento deveria obedecer a cinco passos ao ser apresentado aos alunos:
Preparação – prepara o aluno para receber o conteúdo.
Apresentação – momento em que o conteúdo é apresentado aos alunos.
Associação – levar o aluno a fazer associações a conhecimentos já dominados por eles.
Generalização – analisar o conhecimento e estabelecer relações práticas para a vida.
Aplicação – criar estruturas para ir para a prática.
Jogo da memória de associações:
A) Animais e onde eles vivem
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